sábado, 20 de novembro de 2010

"EU SOU CRISTÃO". UM TÍTULO PARA POUCOS.

Tenho falado muito da pós modernidade confesso que estou estudando muito sobre o assunto, (pois tem me preocupado e muito esse tempo), mas para mim ela é o principal motivo da perda de valor de um cristão hoje em dia. Estamos a cada dia perdendo o foco do cristianismo, o seu valor tem se tornado banal a Cruz de Cristo não tem mais sentido. Parece que quanto mais velhos na fé, mais infiéis a Cruz ficamos, a essência da Cruz de Cristo esta ficando cada vez mais fraca, vivemos em um mundo de pedidos somente, e nos esquecemos “A morte na Cruz”, o sacrifício de Jesus nos últimos dias tem sido em vão em algumas igrejas. Não tem como falar do titulo sem antes explanar um pouco do assunto.
Infelizmente esta difícil encontrar verdadeiros cristãos, estamos vivendo um “evangelho do TER”, e não um “evangelho do SER” na hora que somos cobrados para praticar o cristianismo caímos fora.
“A obra na verdade é somente para pastores e presbíteros não é mesmo?”, esse é um pensamento dentro da igreja. E como queremos nos apresentar como Cristãos sendo que não se evidencia esse fato? O termo Cristão nos leva além do que possamos imaginar, ou seja, Cristão significa ser semelhante a Cristo e isto esta longe do povo de Deus. Já presenciei vários fatos de pessoas que buscaram o titulo de cristão, mas deixaram a desejar.
Ser Cristão é mais que qualquer titulo, achei uma definição de Cristão e para mim foi a mais correta, vejam só:

“É ser constrangido por um senso do amor de nosso Divino Senhor, de tal modo que lhe consagramos a vida”. Charles Hodge.

Porque eu disse que foi a definição mais correta, vou explicar: quando se fala de cristianismo falamos primeiramente da essência de Cristo e a tal demonstrada pelo Mestre foi o “amor” em primeiro lugar, amor esse que esta perdendo seu valor entre nós intitulados “cristãos”. Infelizmente a pós modernidade tem feito com que percamos esse valor, não amamos como Cristo amou os pobres, prostitutas, mendigos, ladrões, homicidas, caluniadores, enfim todos à quem Cristo amou. Sabemos muito bem nos juntar aos medíocres e caluniar mais as pessoas, passar ao lado de uma prostituta e acusar um irmão por estar pregando a ela, ou ver um irmão em meio a uma roda de pessoas usando drogas falando do amor a eles e sair falando que irmão fulano de tal estava desviado, isso sim a igreja sabe fazer bem e como, essas “rádio corredores” tem me deixado nervoso ultimamente. Sabemos julgar sem piedade, mais nos esquecemos que seremos julgados de igual modo. Perdemos tanto tempo em mostrar nossa falta de Cristianismo para as pessoas do que colocar em prática o que Cristo nos deixou. Afinal de contas não somos semelhantes a Cristo? 
Infelizmente o titulo Cristão não se deve dar a muitos, pois nos decepcionamos com que vemos por ai, pessoas usando o titulo de cristão para profanar a palavra de Deus com seus sincretismos religiosos enganando a muitas pessoas, isso é ser cristão? Acredito que não, em minha opinião se todos que falassem “sou cristão”, fossem de verdade este mundo seria bem melhor. O tempo vai passando a pós modernidade vai surgindo cada vez mais e o que temos feito para essa situação mudar? Nada, pelo jeito estou vivendo o que diz em Romanos 12:2, não me conformando com este mundo.
Vamos juntos como “a noiva do Senhor” rever alguns de nossos conceitos e valores, não nos vendermos por pouco neste tempo tão difícil. Ser Cristão é ser semelhante a Cristo e isso significa que devemos amar as pessoas como elas são de verdade e sentir a dor das pessoas, Cristo foi assim. Acredito que se Jesus Cristo estivesse em nosso meio às coisas seriam diferentes, pois aprenderíamos de verdade como amar uma pessoa, como perdoá-la, como chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, enfim vamos voltar aos nossos valores, valores que foram pagos em uma cruz, a qual até hoje por si não perdeu seu valor, e sim nós que desvalorizamos essa imensa prova de amor!!!
“Por isso que disse que este título não é para muitos”. Tudo tem um preço! Você esta disposto a encarar? Saia do comodismo e vamos juntos colocar a mão na massa e ver um mundo “Cristão”.



Texto escrito por George R. Santos e editado por Daniel Campos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

VIDA DEVOCIONAL - UMA VIDA ESQUECIDA

A vida devocional é uma companheira até bem conhecida e popular entre os cristãos de hoje. Porém, se fizéssemos uma pesquisa para descobrir quantos realmente a utilizam regularmente-ou, o que é mais importante, quantos praticam uma vida devocional constante – a impressão certamente seria muito diferente. Antes de qualquer coisa vamos entender um pouco o que seria um devocional:

“Por se dizer devocional, entendemos uma leitura curta, com meditações baseadas nas Escrituras Sagradas que podem servir para direcionar os pensamentos na hora silenciosa com Deus, preparar o caminho para comunhão, despertar o coração, deixar uma semente a germinar durante o dia ou alimentar o espírito”.

É necessário mesmo que um cristão deva usar essa ferramenta em suas devoções diárias? Evidentemente que não. “Essencial é a meditação nas Escrituras, pois é a única ferramenta totalmente inspirada por Deus”. Infelizmente encontramos inúmeros homens e mulheres que se intitulam cristãos se abastecendo de anotações que outros servos de Deus produziram durante o tempo em que eles passaram em comunhão com o Senhor. Eu vejo pessoas não interessadas em fazer a vontade de Deus e se esquecendo das próprias raízes, ou seja, o cristianismo é isso mesmo que o inimigo quer tomar todo o nosso tempo e fazer com que nos distanciemos de Deus.
Infelizmente estamos nos esquecendo que o dono de nossas vidas sempre esta pronto para nos abençoar. E o que estamos fazendo para Ele? Quanto tempo temos dizimado para o Senhor? “Poxa esse assunto é chato cara, vamos falar outra hora sobre isso...”. Eu sei que é chato e não quero que respondam aqui no blog, mas vamos refletir um minuto nesta questão. Você pode me dizer agora, “isso sacode o nosso ego” eu lhe digo: “e também me incomoda e creio que deva te incomodar”, mas essa falta de tempo para o Senhor tem somente um nome “Egoísmo”, ou seja, estamos olhando para nosso próprio umbigo, queremos conquistar primeiro nossas coisas para depois dar um tempo para o Senhor. Engraçado a Palavra de Deus fala diferente no livro de João: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas”, e porque buscamos primeiro o nosso reino para depois buscar o do Senhor? Será que estamos no caminho certo buscando em primeiro lugar nosso reino? Isso é o sinal evidente do nosso egoísmo e digo mais, vivemos na mediocridade mesmo, onde nos deixamos dominar por uma vida ativista e não temos tempo nem para nós mesmos.
Conquistamos tantas coisas e não desfrutamos de nada, pois o mundo tem tomado nosso tempo. Há! Mas para isso nós seres humanos sempre damos um jeitinho, “o tal jeitinho brasileiro”. E ai o que podemos fazer para mudar a história? Eu tenho essa resposta na ponta da língua: “voltemos ao primeiro amor” à igreja de Cristo precisa despertar. Esse amor esta esquecido entre os cristãos. Quando tomarmos essa posição ai sim às coisas serão diferentes, não será mais o tempo que vai dominar nossas vidas, mas sim nós mesmos iremos dominar o tempo, já que esse é um dos maiores inimigos.
Vamos supor que passe pela sua cabeça e você me faça a pergunta que não quer calar: “o que isso tem a ver com devocional mesmo?” Vou te responder, tem tudo a ver. Toda a nossa vida cristã começa com um bom devocional meditando na Palavra do Senhor, pois é a única ferramenta que nos traz inspiração divina e se atentando para as coisas deste mundo para que não nos contamine. Vida de devocional é tudo, é um momento em que nos aproximamos de Deus e começamos a ter uma intimidade com Ele e Deus exalta os que estão prostrados aos seus pés. Sei que é difícil talvez termos essa vida de devocional, mas como disse o salmista “aquele que sai andando e chorando enquanto semeia voltará com júbilo de alegria...”, pode ser difícil dedicar uma parte de nosso tempo mesmo sendo com lágrimas para o Senhor, mas creio que esse tempo tem muito valor na presença de Deus você pode não perceber a principio, mas será um investimento no Reino, vamos nos atentar a esses momentos preciosos com Deus. Mais uma vez repito, Deus exalta aquele se humilha perante Ele.
Agora que sabemos junto o que temos que fazer? Mãos a obra, vamos sair do comodismo e ver um mundo diferente. Isso pode mudar nossas vidas, basta tomarmos essa posição e seguir na caminhada com Cristo.
    

domingo, 7 de novembro de 2010

A GRANDEZA DE DEUS

Bom como posso imaginar a grandeza de Deus? Podemos encontrar várias passagens bíblicas falando do assunto. Fiquei queimando meus neurônios em como poderia ser Deus, levando em consideração o que Ele fez e faz todos os dias. Nesses últimos dias eu tenho visto a grandeza de Deus no meio da humanidade, quero ser mais franco com “a vida humana mesmo”, está bem, já assisti sim ao vídeo do Louie Giglio (kkkk), mas a vida humana pode-se ver claramente a grandeza do Senhor. Imagino comigo em como Ele é grande em nossas vidas, para mim a grandeza de Deus começa no ventre feminino. Vamos juntos imaginar um feto, como é formado? Como pode duas células se juntar e se formarem em trilhões de DNA’s dando assim vida ao ser humano? Se fossemos pensar a respeito a fundo poderíamos ficar loucos. A nossa visão como pode funcionar tão bem, nossa audição, os nossos músculos e um músculo que é responsável em manter nosso corpo vivo “coração”, tudo está no lugar certo, na medida certa, no tamanho certo, a quantidade certa de sangue, água, enfim todas as coisas estão nos seus devidos lugares. Estou refletindo apenas no mínimo da grandeza de Deus falando apenas dos seres humanos, que o mínimo para mim é o máximo que consigo imaginar, não entrar nos céus, onde a órbita terrestre funciona perfeitamente, certa vez ouvi um estudioso dizendo que se o Planeta Terra fizesse sua órbita com um grau a mais ou um grau a menos, ou os seres humanos morreriam queimados ou congelados. E os céus então o que dizer sobre eles? Poucas palavras resumem os céus para mim: “espetacular”. A Biblia diz que os céus proclamam a glória de Deus e há uns dias atrás eu vi isso com meus olhos, imagens que vão ficar em minhas retinas pelo resto de minha vida. Quando vi a imagem fiquei imaginando a perfeição de Deus em se preocupar com todos os detalhes desde o nascer do sol como o pôr do sol. Olhem esta imagem já era 05h20min da manhã nos céus de Salvador.
 
Passei também por experiências incríveis na presença de Deus e aprendi a dar mais valor no que tenho em minha casa, no trabalho, enfim vivemos em uma terra farta e não sabemos.  
Foi só uma prévia dos céus, não quero ir mais a fundo, pois ai sim levaria talvez uma vida inteira ou ate mesmo gerações e gerações da minha família falando a respeito (kkk). Da mesma forma que Deus é grande no universo, Ele também é grande nas pequenas coisas, pois são perfeitas e Deus é perfeito e a obra mais perfeita para mim até hoje foi o ser humano que foi formado do “pó”, Deus sai do seu trono glorioso e coloca suas mãos em uma pequena porção de terra que ele mesmo criou e deu vida aos seres humanos, neste momento não tenho mais palavras, pois é um assunto muito complexo e ficaria dias e dias da minha vida escrevendo Sua grandeza.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ONDE ESTÃO SEUS SONHOS?

Há uma crise de identidade generalizada em pleno século XXI. Talvez isto explique o porquê da constante decepção de todos aqueles que baseiam suas convicções sobre sua própria vida em comparações. É como se tivéssemos nos esquecido de que somos todos diferentes. E portanto, sonhos alheios podem nos inspirar, mas não são necessariamente nossos sonhos.
O foco daqueles que tem difundido o ensino herético do pensamento positivo e da prosperidade como vontade de Deus, é a expropriação dos sonhos. É como se você não precisasse sequer avaliar se de fato as coisas boas que estão sendo prometidas realmente são aquelas que irão fazer sua vida fazer sentido. O misticismo vence o autoconhecimento.
Peguei carona nos sonhos de outras pessoas dezenas de vezes. E isto nunca foi necessariamente ruim. Sonhos alheios momentaneamente me ensinaram muitas coisas. Mas chega a hora em que torna-se necessário aprender a sonhar por si mesmo.
Também dá pena daqueles que se conformaram com os sonhos enlatados. Carros, casas, dinheiro, faculdade, trabalho… como se estas coisas pudessem preencher o vazio que há dentro de cada ser humano.
Proponho a estes o exercício Tyler: saia na rua, provoque uma briga com completo estranho… e perca. Verá que provocar uma briga é algo relativamente fácil. Mas perder, nem tanto.
Quem ainda não aprendeu a perder, não está pronto para vencer. Quem não sabe sonhar, jamais irá experimentar uma vitória autêntica.

JESUS TINHA OS PIORES AMIGOS DO MUNDO

Todo homem se sente sozinho ao menos uma vez na vida. Na maioria das vezes por que percebe que mesmo estando cercado de pessoas, dificilmente conta com o apoio incondicional da amizade alheia. Então as pessoas entram em crises. E se esquecem que a figura de Cristo não foi nem um pouco agraciada com amigos excepcionais.
O problema da amizade no mundo contemporâneo é a busca da aceitação. Queremos quem nos aceite do jeito que somos. Quem compreenda o que não faz sentido. Quem veja o que só pode ser discernido mediante a fé. E se não encontrarmos amizade neste nível, desanimamos, choramos, lamentamos.
Aí você olha para os “amigos” de Jesus e se surpreende. Ele era cercado pelos homens mais incompententes, inseguros e interesseiros da face da Terra. E no meio de seus amigos havia também um traidor. E não há coisa mais desagradável do que conviver com quem irá certamente te apunhalar pelas costas num futuro próximo.
Mas Jesus não viveu estas crises. Ele sabia quem era e qual sua vocação. Ele entendia que o relacionamento com as demais pessoas ao seu redor não podia ser estabelecido apenas segundo a conveniência. E ele tomou a única decisão lícita para quem quer viver o evangelho integralmente: dar de si mesmo sem reservas.
O problema das pessoas com o convívio em comunidade se dá principalmente pela dificuldade que temos em prestar contas de nossa vida. E isto acontece por que não temos amigos. Temos “conhecidos”. Mas não há cumplicidade nos relacionamentos. É como se as pessoas não fossem boas o suficiente para que nós possamos nos expor. E realmente elas não são. Nem elas, nem nós mesmos.
A vida em comunidade COM COMPROMISSO é parte das disciplinas espirituais indispensáveis para quem quer fazer parte da Igreja de Cristo. Não somos Igreja apenas por sermos dois ou mais. Somos Igreja quando nos submetemos voluntariamente uns aos outros e aceitamos a repreensão do outro. Somos Igreja quando caminhamos mais devagar por que o propósito do REINO é que o indivíduo renuncie a seus direitos em favor dos outros. Morremos para que a COMUNIDADE viva.
Você precisa de amigos? Reflita bem sobre isto. Um homem solitário geralmente é aquele que não se tornou bom o suficiente para se relacionar com outros. E todas as outras desculpas são apenas desculpas. E elas não serão aceitas no dia do Juízo.

UM REMÉDIO CHAMADO HIPOCRISIA

João Batista era um tipo de profeta enfático e duro com as palavras. E tais palavras, obviamente, incomodavam e despertavam 3 tipos de reações. Indiferença, ódio e arrependimento. Curiosamente não há muitas referências aos indiferentes na narrativa dos evangelhos. Estes eram considerados simplesmente como “as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Já os que odiavam os discursos do profeta, ah… estes possuem participação ativa na história; e possuem um lugar “bem quentinho” reservado na eternidade. Mas o grupo que mais se assemelha aos cristãos do presente século é o terceiro tipo. Pessoas arrependidas… que podem não ser necessariamente salvas.
A expressão utilizada por João para confrontar a tais pessoas era “raça de víboras”. Particularmente considero esta expressão muito mais dura do que o “idiota” que usei recentemente em alguns textos e, por isso, recebi trocentas mensagens de repúdio ao meu linguajar. Mas voltando ao assunto… parece que o texto bíblico não se importa com a dureza do profeta. Afinal, todo aquele povo não passava de um bando de cobras. Bicho bonitinho… e traiçoeiro.
O motivo pelo qual os arrependidos daquela época foram confrontados é bem simples. Faziam questão de batizar-se mediante a confissão de seus pecados. E, voltando à realidade de suas vidas egoístas e totalmente longe dos preceitos da justiça de Deus, necessitavam retornar ao rio Jordão para novamente serem batizados mediante a demonstração de arrependimento.
Como João Batista não era besta, ferozmente alertou àquelas pessoas que a única maneira de fugirem definitivamente da ira vindoura era PRODUZINDO FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO.
E eis a questão que continua a soar como condenação a toda uma geração.
Mudamos a figura do profeta pelo pastor do domingo. E semana após semana, o arrependido recebe a oração em um momento de grande contrição. Pena que, devido à ausência dos frutos de arrependimento, nem o infinito de orações de fim de culto serão capazes de transformar este pecador safado em um pecador genuinamente salvo.
E, obviamente, se temos que lidar com uma geração contaminada com tais preceitos, quem serãos os responsáveis senão nós mesmos que semeamos as devidas sementes equivocadas?
Somos os mestres em ouvir discursos maravilhosos, concedidos aos nossos ouvidos através das palavras de tantos homens em nossa geração. E como as coisas mudaram! Há dúzias de bons cristãos, gritando a verdade das mais diversas maneiras.
Mas preferimos continuar em nossa caminhada mesquinha e egoísta. Passando na drogaria mais próxima antes de cada momento de confronto; adquirindo e se entorpecendo com o remédio chamado hipocrisia. Pois só assim conseguiremos aplaudir aos homens de Deus; e em seguida voltarmos aos nossos próprios interesses.
Pregadores da minha geração… gritem!
Cristãos genuínos que ainda respiram… procurem uma maneira da verdade transformar-se em FRUTOS DIGNOS.
É nossa responsabilidade.
“Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tiago 2:18).

PORQUE NINGUÉM GOSTA DE MUDANÇAS?

Mudanças geram desconforto. Por mais que nosso espírito seja aventureiro e movido por novas emoções, nosso corpo invariavelmente clama por rotinas. E a vida passa a ser considerada agradável (e segura) quando estamos cercados de rotinas.
A vida do cristão obedece a mesma lógica. Ou vivemos confortavelmente em estruturas que exigem um nível controlado de comprometimento, ou preferimos nos arriscar num pioneirismo desenfreado e inconsequente, sem compromisso intenso com ninguém e com nada; como uma busca insana pela adrenalina do novo. Mais uma vez vale a lei da inércia. O parado prefere ficar imóvel. E o que se move recusa-se a parar, pois é conveniente continuar caminhando.
Pouco tem sido discutido na realidade eclesiástica brasileira sobre reforma teológica e, percebo que o assunto não agrada a muitas pessoas. Simplesmente por que independente de sermos pró ou contra o sistema vigente, de algum modo consideramos o modelo estabelecido como CONVENIENTE. Não queremos uma mudança real nas relações. Queremos apenas nos libertar do que existe, sem o compromisso de uma nova proposta.
Curiosamente Jesus fala sobre os fundamentos de sua Igreja, encarregando o apóstolo Pedro de ser uma espécie de guardião de tais fundamentos. Mas nosso foco no estudo do livro de “Atos dos Apóstolos” invariavelmente está nas gambiarras doutrinárias estabelecidas para traduzir verdades eternas à cultura judaica. Mas como somos programados para aceitar o software de 2 mil anos de cristianismo sem questionamentos, preferimos nos dividir em pró e contra o “sistema”. Não queremos algo novo se isto vier a exigir compromisso.
Nossa função enquanto cristãos do século XXI consiste em costurar o passado e viabilizar o futuro. Por que embora não haja nada de novo debaixo do céu, ainda sim torna-se imprescindível a ousadia em romper com a inércia dos fundamentos em que fomos gerados. De modo que a luz do evangelho volte a ofuscar a vida das pessoas que nos cercam. E saberemos que estamos no caminho certo quando encontrarmos homens que abandonarão todas as coisas para nos seguirem. Não por que somos bons, mas por que conhecemos “o caminho”.

domingo, 15 de agosto de 2010

UM AFRODISÍACO CHAMADO SANTIDADE

Que o assunto mais falado entre os homens e, principalmente, entre os adolescentes é sexo, isso não é novidade pra ninguém, mas mesmo falando tanto do assunto, continua um mistério quando se fala em conquistar o sexo oposto. Os homens nunca entenderam direito as mulheres e percebo que o oposto acontece da mesma maneira.
Quando chegamos a puberdade, logo percebemos que o grande desafio dessa fase é: como conquistar alguém do sexo oposto? Sentimos uma forte necessidade de ser desejado pela mulher que nós escolhemos.
Partem para o ataque sem experiência nenhuma, pois os seus amigos estão na mesma situação e são muito orgulhosos ou tímidos para perguntar para as meninas ou para os mais velhos, quais são os caminhos.
Muitos agem igual o pavão, que arrepia suas penas mostrando o quão coloridas são. Meninos fazem isso com roupas, penteados e apetrechos, mas logo percebem que até são reparados por fazer isso, mas não atingem o objetivo de ser desejado.
Outros usam uma tática de camaleão, se camuflam e inventam coisas para tentar impressionar a garota, mas com o tempo são desmascarados e acabam caindo em descrédito, sendo isolados.
Mas o pior é quando dão ouvidos a maior besteira que já ouvi: as mulheres gostam de homens safados, que dão em cima de todas. Estes sofrem muito até perceber o quanto estão sozinhos e como será grande o caminho de volta.
O que nunca nos falaram é que o melhor afrodisíaco já inventado na conquista entre os jovens é a santidade. Isso mesmo que você leu!
No processo de paquera entre duas pessoas, várias coisas são importantes, como sinceridade, amizade, “beleza”, mas o que deixa uma pessoa encantada é quando ela vê que você tem princípios e que vai respeitá-la mesmo a desejando muito.
Com isso a mulher não resiste e se derrete na hora, pois é o que ela mais procura na vida, alguém separado com princípios e que a respeite.
Da mesma forma com as mulheres, vejo algumas achando que se transar, ou pior, engravidar do rapaz que gosta vai fazer ele desejar ficar com ela pra sempre. Isso não acontece, muito pelo contrário, só afastará mais ele.
O que atrai o homem e até o excita é ver uma mulher que se respeita e tem princípios, e que não negocia o que acreditar ser certo.
Não sei por que esconderam isso da gente, a formula planejada na matriz, que não tem efeitos colaterais e que nos ajuda na fase mais difícil de se aceitar e de conquistar.
Ser santo, além de agradar o Pai, é um ótimo afrodisíaco para conquistar quem você ama!

sábado, 17 de julho de 2010

CONTRATA-SE PASTORES COM URGÊNCIA

Estou farto de pessoas que se consideram senhores da razão. Manipuladores de palavras em favor de suas causas pessoais. Estou farto por que acredito que o propósito daquele que expõe uma idéia é, primordialmente, se abrir ao julgamento alheio e jamais ponderar de maneira absoluta sobre determinado assunto. Absoluta é apenas a palavra de Deus. E mesmo assim há alguns mestres em garimpar conveniência das sagradas escrituras.
Já me perguntaram por que eu não modero comentários neste blog. O único motivo que faz sentido para justificar minha decisão em conviver com o escárnio é que creio verdadeiramente que minhas palavras não são a meu favor. O objetivo de minha pregação não é a minha defesa. Mas com certeza sou o primeiro a vestir a carapuça em cada detalhe que sou capaz de apontar.
No contexto bíblico eram os doutores da lei que estavam com a razão. Eles tinham todos os motivos para perseguir a religião dos cristãos. Mas devemos sempre atentar para o fato de que nem sempre “ter bons motivos” basta.
Bons motivos são geralmente o motivo de nossas desgraças. Tome por exemplo as “alianças”. As entre ministérios fundamentadas em conveniências pessoais são totalmente desprezíveis. E no contexto evangélico a expressão “amizade de porta de bar” se transformou em “amizade em véspera de evento”. No restante dos dias, cada um que viva segundo a sua razão, lutando por seus próprios interesses. Cada um lutando por seu próprio feudo.
E enquanto isto alguns de nós continuam a caminhada. Fora do glamour e desesperados até o último fio de cabelo. Continuamos a clamar para que Deus mate as febres passageiras e que traga logo os autênticos trabalhadores. Precisamos que os pastores do rebanho de Deus sejam manifestos, por que as demandas tem se apresentado insaciáveis. Caminhamos sem nos justificar; mas lutando para que a justificação do evangelho alcance a muitos.
Em nossa igreja currículos de pastores são bem vindos. Mas apenas os escritos com sangue e suor; sobre a própria carne. Cujas referências ecoem como ações de graças a Deus em todo instante. E que sejam dignos o suficiente para renunciarem à razão. Pois o mundo está novamente cheio de doutores da lei.
Aos que convivem conosco na esperança de obterem apenas um estágio na vida cristã, afirmamos categoricamente que VOCÊS NÃO SÃO BEM VINDOS. E os que aguardavam um grito de recrutamento para alistarem-se nas milícias celestiais, MANIFESTEM-SE.

Este artigo foi tirado do blog do Ariovaldo.com.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CARTA ABERTA AOS SUBVERSIVOS DE JESUS

Queridos amigos de indignação, paz!

Robinson Cavalcanti escreveu: "Um mundo novo é possível: uma igreja nova é imprenscindível". Eis a ânsia que nos une. Resolvi escrever essa carta (e não a velocidade impessoal do e-mail e seu internetês) porque cartas despertam aquela nostalgia deliciosamente clássica que parece ter sumido dos nossos dias, também porque precisamos cada vez mais estarmos juntos. Nossa força vem do nosso abraço. Nossa unidade é o megafone que potencializa nosso grito.
Algumas pessoas insistem em questionar nosso criticismo (ao invés de questionar seu alvo), então respondo: criticamos não porque vivemos encarcerados numa espiritualidade azeda (ainda que alguns de nós assim estejam), mas porque somos parte do corpo (I Co 12 . 12-27), e o que dói no corpo afeta nossa alma. Criticamos porque não conseguimos olhar para o ambiente eclesiástico com uma irresponsabilidade tatuada de piedade e tolerância, mas sim com a inquietação aprendida do olha de Jesus: "Vendo ele as multidões": em Jesus, o olhar constrói.
Tenho percebido que nossas críticas produzem algumas feridas. Contudo, se Jesus Cristo é o médico dos médicos", então, o melhor que temos a oferecer são justamente nossas feridas, principalmente quando são geradas pela adocicada fúria do amor: "Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos do que odeia são enganosos" (PV 27:6). Nossas feridas não matam, aliás, nem mesmo são feridas, são apenas paradoxos benditos: machucam par sarar.
Ouso fazer um apelo: amigos subversivos, jamais nos esqueçamos da essência da nossa subversão: a centralidade de Cristo acima das ideologias (II Co 10:5), a santidade de Deus (Is 6: 1-7), a prática da oração (I Ts 5:17), a meditação nas Escrituras (Sl 119: 101-106), o cuidado no discipulado que forma o caráter (II Tm 2) e a afirmação da Cruz de Cristo (I Co 1:18). Esse é o nosso baluarte! Essa é a nossa gloriosa herança!
Por favor, meus amigos de gemido, nossa causa é a mais nobre de todas as causas: a luta pela regeneração da igreja! Não se trata de arrogância intelectualóide, mas de temor e tremor. Apenas captamos o chamado do Espírito e adestramos nossas fúrias, canalizando-as para a defesa fiel dos valores do Reino.
Ao empresários da fé, paipóstolos, malandros de púlpito, vagabundos da celestialidade bandida, um aviso: não vamos parar! O que nos une é a certeza feliz de que sempre tem alguém ouvindo e respondendo ao nosso grito!

Por uma igreja verdadeiramente Igreja...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

REVOLUCIONÁRIOS MALTRAPILHOS

Imagine uma comunidade diferente. Eles vivem como estranhos e estrangeiros num mundo que não é o seu próprio. Eles estão em uma jornada rumo a um lugar melhor. Eles não se satisfazem com a simples sobrevivência ou a mediocridade. Por isso não se rendem ao contentamento. Eles andam na luz, não querem segredos ou vidas paralelas ou interessantes ocultos. Estão dispostos a admitir o que já foram.
Eles afirmam com um sorriso: "eu já fui um lixo, eu não tinha nada, eu era o pior dos piores, fui vil, feio e violento, desesperado, sujo e tolo." Eles dão gargalhadas ao dizerem "eu já estive morto, mas agora..." e desse contraste - o mas agora - eles extraem a sua força, o combustível que mantém sua rebelião forte, não no seu presente, mas na presente realidade do seu futuro. Por isso com a boca cheia afirmam "mas agora eu tenho vida, agora eu amo, agora eu rio, agora eu reparto, agora eu sirvo, agora eu sacrifico. Agora eu não estou mais só, eu faço parte de um povo. Agora eu sou parte do povo de Deus. Antes eu era nada, mas agora eu sou alguém, eu sou parte de uma nação celestial. Nós estávamos atolados e presos na loucura da nossa própria vida e pecado, mas agora somos um movimento, somos um movimento crescente e com o coração em chamas, completamente entregues, devotos, renascidos que encontram propósito na vida de um Deus vivo. E esse Deus prefere que tratemos de pai e sob o seu amor e poder avançamos a nossa revolucionária conspiração de bondade.
O nosso objetivo é tão simples de ser compreendido quanto aparentemente ridículo de se concretizar. O nosso objetivo é amar. Vermos o amor reinando em todo o lugar como um ditador benevolente. Amor nas ruas, nos becos, nas avenidas. Amor nas cidades e nos campos. Amor nos condomínios e nas favelas. Amor fluindo e cambaleante como um bêbado que desce a rua Augusta. Que chega aos brancos, negros, amarelos e vermelhos, qua fala todas as linguas e não conhece racismo. Que abraça os doutores, os doentes, os traficantes, os bancários, os políticos, as prostitutas, os policiais, os detentos, os drogados, trabalhadores que ganham pouco, vagabundos que ganham muitos. Amor pra todos e tudo por amor.
Somos revolucionários maltrapilhos contra o ódio, a guerra, o preconceito, a solidão, o tédio e a falta de propósito. Clientes de que Jesus não morreu para que fôssemos igreja uma vez por semana, cantarmos algumas canções e fingirmos que aprendemos alguma coisa. Cremos que a sua morte foi o início dessa revolução e em sua ressurreição recebemos nossa ordem de avançar e a ordem é essa: amem! Amem como eu amei vocês, e quando vocês amarem então vocês viverão.

terça-feira, 1 de junho de 2010

NÃO QUERO MAIS SER "EVANGÉLICO"!


“Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas”. Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do “Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil”.
Foi a gota d’água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo “evangélico” perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante – o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por “profissionais da fé”. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
Chega dessa “diabose”! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam – em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome “meu”, mas, o pronome “nosso”.
Para que os títulos: “pastor”, “reverendo”, “bispo”, “apóstolo”, o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei” de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes – chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao “instruí-vos uns aos outros” (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. “(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras “todo o Evangelho ao homem… a todos os homens”. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que “acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos”, sem adulterar a mensagem.

AUTORIDADE ESPIRITUAL


Fala-se muito, nos dias de hoje, sobre autoridade espiritual; alguns há que creditam tanto sua pretensa autoridade que a oferecem como “cobertura” para outros. Mas qual é a nossa autoridade para pastorear as ovelhas de Cristo? Entendo que a forma mais segura de responder a essa questão é observar Jesus Cristo concedendo essa autoridade para alguém.
Pedro, o apóstolo é o nosso homem. Jesus avisara a seu discípulo que Satanás pedira para cirandá-lo, para peneirá-lo como se faz com o trigo quando de separá-lo das impurezas e que Cristo havia rogado por ele para que sua fé não desfalecesse (Mc 14.27-31). É interessante Satanás se oferecendo para tirar de Pedro todas as impurezas, ele devia pensar que só encontraria impurezas e nenhum trigo. Bem, Pedro foi peneirado e, embora tivesse dito que estava pronto a morrer por Jesus, que o mestre jamais lhe seria um tropeço, ainda que o fosse para os demais, negou a Jesus Cristo, tal como fora avisado (Mc 14.66-72). Parece que só havia impurezas e nenhum trigo.
Como prometera Cristo ressuscitou ao terceiro dia e, entre as orientações que ultimou de seus anjos, convocou a Pedro para encontrar-se com ele na Galiléia (Mc 16.7). A convocação foi nominal, não havia como o recalcitrante discípulo entender que não era consigo que o Ressurreto queria conversar. Encontraram-se no lugar combinado e, para surpresa geral, o Senhor, ao invés de aplicar ao moço uma severa advertência, perguntou-lhe se este o amava, por três vezes repetiu-lhe a pergunta, recebendo resposta afirmativa em todos os casos. É verdade que o Mestre, por duas vezes, usou para o verbo amar a palavra de descreve um amor incondicional, e que Pedro, o tempo todo, usou a palavra que descreve amizade, termo que o Salvador também usou na terceira inquirição. Pedro, contra todas as expectativas continuou afirmando que era mais amigo de Cristo que os demais, e, finalmente, chamou como testemunha, em sua defesa, a onisciência de Cristo, reconhecendo-o, implicitamente, como Deus (Jo 21.15-22).
Jesus, surpreendentemente, não contestou a Pedro e, mais, a cada uma de suas respostas comissionou-o, em relação ao seu próprio rebanho, para cuidar, alimentar e guiar as suas ovelhas; após o que ordenou-lhe que o seguisse por onde ele o desejasse. Concedeu-lhe o que hodiernamente é chamado de autoridade espiritual.
Com que autoridade Pedro exerceria o pastorado? Como ele lograria não ser denunciado pelo rebanho como falastrão, mentiroso, covarde e traidor? No que consistia a sua autoridade, afinal?
A autoridade de Pedro consistia em ser um pecador perdoado. Sua autoridade era o seu testemunho. Ele podia dizer sem medo: – Ele me perdoou e restaurou e pode fazer isso com qualquer ser humano. A autoridade de Pedro consistia no fato de ser ele portador de um milagre, pois, com todas as suas incoerências e inconstâncias ele amava a Jesus. E isto é um milagre, pois, naturalmente, não há quem busque a Deus (Rm 3.11). Ser salvo é voltar a amar a Deus e atingir o ápice da salvação é a amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Tem Autoridade Espiritual aquele que pode testemunhar do perdão de seus pecados, de ter sido alvo do milagre de voltar a amar a Deus, e ter passado a seguir a Jesus sem prévias condições.
Alguém poderia objetar: – Se é isso! Então qualquer pessoa o pode! Contesto: – E não foi isso que os reformadores quiseram dizer ao ensinar sobre o sacerdócio universal dos santos?
Todos os cristãos podem e todos os cristãos devem.

domingo, 23 de maio de 2010

DEUS É POP


No ano passado a revista Época publicou uma matéria onde dizia que “Deus é pop”, e nela é dito como a juventude deste Brasil é religioso, dizia também a diversidade de religião. O tema me chamou atenção, então fui averiguar o que significaria a palavra “POP” e descobri que seria uma pessoa “popular”, ou seja, o tema estava dizendo de um “Deus Popular”, nela encontrei algo impressionante onde diz que 95% dos jovens brasileiros são os mais religiosos do mundo. Isso me chamou a atenção, pois vivemos em um país onde se tem uma diversidade imensa de culturas e religiões. A minha pergunta a principio foi: Onde se encontra toda essa religiosidade dita na revista? Comecei a fazer uma pesquisa a partir da mesma, alguns dados do IBGE e usando de outros sites.
Descobri que isso seria verídico mesmo, vendo esses dados, me veio á memória de quando começou a religião, comecei a buscar respostas no livro mais antigo e vendido do mundo a “Bíblia” e vi de como era a relação da população daquela época com a religião, só havia apenas uma religião: “O Cristianismo”. Podemos ver a história no livro de Atos dos Apóstolos que foi escrito entre os anos 63 e 70 d.C. O que quero destacar neste artigo é de que a popularidade de Deus esta sendo banalizada e para podermos ver juntos como a pós-modernidade esta se infiltrando no cristianismo.
A popularidade de Deus vem crescendo a cada dia, mas de uma forma distorcida, religiões se formando a partir de sincretismo religioso e heresias com bases bíblicas, sim até acredito que Deus possa receber a todos da forma em que se encontram, mas não nos deixa da forma em que chegamos até Ele, a partir do momento em que “conhecemos a verdade ela nos liberta”. Pessoas chegam de enumeras formas até Deus, bem como homossexuais, metaleiros, prostitutas, viciados, enfim vários tipos de pessoas.
A pós-modernidade vem acabando com a essência do cristianismo, e, por conseguinte também com a popularidade de Deus, infelizmente é ela que vem ditando o que fazer, agir e servir a Deus, sendo que quem deveria fazer isso seriam os cristãos, como podemos servir a um Deus tão popular assim?
A resposta é a que sabemos de cor e salteado: é difícil servir a Deus nos dias de hoje onde colocam Deus em vários lugares como sementes, portais, no dinheiro (isso é um assunto muito dito hoje nas igrejas), até concordo com essa idéia de que é difícil servir a Deus nos dias de hoje, mas fico com uma pergunta em minha mente, será que as pessoas no tempo de Jesus diziam a mesma coisa e não fazia nada como não estamos fazendo? O que podemos fazer para revertermos essa situação? Uma coisa é certa, a nossa geração esta a procura somente das bênçãos que Deus pode dar e não no compromisso com sua obra. Se nós que quando aceitamos a Cristo dizemos que Ele é o Senhor e nosso Salvador, como podemos não nos preocupar com isso, pois Senhor manda em seus servos ou não? A palavra é bem clara a esse respeito “Ide e anunciai as boas novas até que Ele venha”, como podemos nos acomodar com tudo o que a pós-modernidade vem ditando na mídia e não tomamos atitude alguma a respeito de tudo o que vemos e vivemos.
Não devemos concordar com essa popularidade distorcida de Deus, devemos sim nos levantar como cristãos e denunciar essa falsa popularidade, não posso fazer isso sozinho, mas se nos unirmos para combater essa situação juntos conseguiremos a vitória e glorificar ao nosso Senhor que é “Jesus Cristo”.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PÓS-MODERNIDADE ACABANDO COM RELACIONAMENTOS, COMO?

PARTE 2



Como já falamos no artigo passado a respeito do que a pós-modernidade vem fazendo com as pessoas, e também que “não devemos nos conformar com este mundo”, (vou ser mais ousado) “não se conformar com os dias de hoje”, nesta segunda parte gostaria de falar a respeito de um tipo de relacionamento que é o principal em nossas vidas: o relacionamento com Deus.
 Então como posso me relacionar com uma pessoa que nunca a vi em minha frente, de uma cultura completamente diferente da minha, de diferentes cidades, temperamento oposto ao meu. A igreja de Cristo é assim, pessoas chegando a todo o instante e convivendo comigo neste ambiente, quem dirá o nosso relacionamento com Deus, que não estamos vendo, tocando ou ouvindo. Para que aja um relacionamento verdadeiro há um preço á pagar e o valor é a “renúncia” a nós mesmos e entrega total a Deus. Gostaria de entrar em apenas um tipo de relacionamento hoje, vamos falar de como nos relacionar com Deus.
Pode ser um negócio meu de louco não é? Como me relacionar com Deus?
 A primeira coisa é termos “fé”, podemos ver como o principio de um relacionamento, a “fé” nos faz vê-lo, senti-lo e ouvi-lo, a segunda coisa é a leitura da sua palavra onde iremos conhecê-lo melhor a cada dia e isso faz com que possamos criar um relacionamento com Ele. Quando atingimos esses requisitos começamos um relacionamento, mas não devemos ficar superficialmente, devemos nos aprofundar em sua palavra onde iremos ter experiências com Ele, pois é lá que vamos encontrar todas as respostas de como ter um relacionamento fiel ao Senhor. A Palavra de Deus no ensina a falar com Ele, a andar com Ele, e nos faz ter intimidade com Ele. A intimidade hoje em dia esta perdida, a pós-modernidade vem acabando com isso utilizando de vários veículos, a falta de tempo para nós mesmos e para com Deus, e com isso deixamos de ler sua palavra, também chegamos cansados do trabalho ou dos estudos, como vamos ler a palavra de Deus?!
Argumentos em cima de argumentos para não se relacionar com Deus, mas podemos quebrar essas barreiras hoje mesmo, basta querermos você não acha?
Com essa falta de tempo para Deus só estamos perdendo, isso faz com que deixemos de ter tempo para a palavra. Por conseguinte deixamos de ter tempo para Deus. Vamos juntos quebrar as barreiras que não nos deixa se relacionar com Deus. Não podemos nos deixar levar por essa falta de tempo, o Senhor esta a todo tempo a nossa disposição, por que não podemos separar um tempo para Ele? Deixarmos nossa vida ativista vai nos ajudar bastante, pois o dono do tempo é o próprio Deus. Se tivermos Deus em primeiro lugar automaticamente temos o tempo a nosso favor e é isso que o Senhor quer, que tenhamos mais tempo para Ele e menos tempo para o mundo, com isso vamos ter um relacionamento fiel a Deus.
Vamos começar isso hoje mesmo, deixar nossa vida ativista e refletir um pouco no que Deus esta fazendo em nossas vidas e dar o tempo necessário a Ele, pois como eu já disse, Ele é o dono do tempo e de tudo.

Vai uma regra:

Quanto mais tempo dou para Deus + intimidade com Ele e + o tempo a meu favor.
Quanto menos tempo para Deus + distância DEle e de sua palavra e + tempo para o mundo.

A intimidade é tudo, por isso não devemos perdê-la.
Espero que tenham tirado alguma lição, pois eu já tirei minhas lições e pretendo aplicá-las.

PÓS-MODERNIDADE ACABANDO COM RELACIONAMENTOS, COMO?

PARTE 1

Bom como neste mês de maio começamos a falar sobre relacionamentos, gostaria de partilhar uma palavrinha com todos.
Fiquei empolgado quando vi este tema a ser dito na igreja, pois vivemos em um mundo onde não se há muitos relacionamentos não é? Também vivemos em um mundo pós-moderno onde nos ensina que não precisamos nos relacionar com ninguém e podemos ser auto-suficientes, não precisamos depender de ninguém.
Parece que quando se fala de se relacionar com o próximo, nós já começamos a criar barreiras para não se aproximar e isso faz com que fiquemos em nosso mundo interno e introvertido (para dentro), o pós-modernismo esta tomando conta até de nossos relacionamentos. Devemos abrir nossos olhos e ver que é bom se relacionar com as pessoas, ter boas amizades, ser extrovertidos, e contar com o próximo nas horas de dificuldades. Em muitas de nossas dificuldades não conseguimos vencê-las porque estamos em meio a elas sozinhos, e nos acomodamos com a situação.
É muito interessante, pois como cristãos também estamos nos relacionando pouco uns para com os outros, a pós-modernidade vem tomando conta de nossas vidas onde diz que: não temos tempo para se relacionar com pessoas, imagino eu “se é difícil se relacionar com as pessoas que estamos vendo todos os dias, como seria então nosso relacionamento com Deus?”.
Não estou por meio deste para julgar, mas vamos pensar juntos, analisar o corpo de Cristo na pós-modernidade: você já reparou como são as igrejas nos dias de hoje? Se fossemos analisar talvez levasse dias ou até mesmo anos para responder a essa questão, mas as pessoas dentro das igrejas estão olhando para seu próprio “umbigo” e não se importando com o próximo, devemos servir aos outros e a Deus, devemos reverter esta situação, pois a palavra de Deus é bem clara a respeito disso:

“E não sedes conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
Romanos 12:2

Como podemos ver no versículo acima, não devemos nos conformar com essa pós-modernidade, pois esta acabando com nossos relacionamentos, sejam eles qual for: familiar, amoroso, profissional, enfim não importa o tipo.

O EVANGELHO KOLYNOS

Você já escovou os dentes hoje? Pra que escovar os dentes? É pra tirar o gosto ruim da boca? Pra melhorar seu hálito? Pra ter um sorriso mais branco? Pra conquistar alguém?!

Eu acho muito engraçado assistir comerciais de creme dental! Lembra da campanha de uma marca famosa, onde as pessoas pulavam dos barcos no mar azul e aquela voz de fundo fazia o “aaaahhhhh”? E as propagandas daquela marca que mostra os casais se beijando como se o mundo fosse acabar? E ainda aquela onde a menina dá um sorriso e é como se ela tivesse engolido uma lanterna que ilumina todo o ambiente!
Se você fosse de uma cultura primitiva e assistisse a esses comerciais pela primeira vez, você pensaria que esse tal de creme dental teria poderes especiais! Seria um creme mágico que transporta as pessoas para lugares paradisíacos, atrai o sexo oposto e ainda nos torna fluorescentes!
A última coisa que você pensaria é que o verdadeiro propósito do creme dental é a limpeza e a manutenção da saúde bucal!
As empresas, que estão sempre buscando aumentar sua participação de mercado, suas vendas e conseqüentemente seus lucros, focam em características secundárias dos produtos, como o gosto especial ou a sensação de hálito fresco, ou em possíveis aplicações sociais como a facilitação da conquista do sexo oposto, muitas vezes usando analogias visuais (água, neve, locais paradisíacos, etc), ignorando a primeira e mais importante propriedade do seu produto: a limpeza.
A questão que me veio à mente hoje enquanto escovava meus dentes, é que hoje em dia, ninguém compra um creme dental pelas propriedades ou qualidade, mas sim pelo sabor, pelo posicionamento da marca ou ainda, pelo comercial. Cada um compra o creme dental que mais lhe agrada, mesmo que não cumpra sua função principal!

Já percebeu como o mesmo acontece com o Evangelho?

Quantas vezes você já ouviu falar sobre o evangelho ser sobre relacionamento? Quantas vezes já ouviu o evangelho do ‘bem-estar’? Quantas vezes já ouviu que Jesus te ama? Quantas vezes já ouviu que o Evangelho é amar ao próximo?
Sempre que escuto essas coisas, eu sinto como se estivessem tentando me vender creme dental… Eu posso até acreditar que essas coisas são verdadeiras e fazem parte do Evangelho. Mas convenhamos, o Evangelho não é só isso!

Aí eu te pergunto… Qual é o verdadeiro propósito do evangelho? Ou melhor, o que é o verdadeiro evangelho?
Todas essas coisas, relacionamento, amor, aceitação, etc. São boas e louváveis… Mas será que isso é o Evangelho?


Nesses tempos de ‘politicamente correto’, não se fala mais sobre pecado. Conseqüentemente, não se fala mais sobre condenação (afinal, Deus é amor e tal) e no fim, eu nem sei mais do que estão tentando me salvar!
É muito comum ouvir sobre o que devemos fazer (amar ao próximo, fazer o bem, ações sociais, louvor, culto, comunhão, relacionamento ou até ofertas e dízimo), mas é raro ouvir sobre quem nós somos (pecadores) e sobre qual é a nossa situação (espiritualmente mortos e separados de Deus). Ouvimos pouco sobre quem é Deus (Criador, Santo, Soberano), sobre quem é Jesus (Salvador, Messias prometido, Sacrifício vivo no nosso lugar) e menos ainda sobre a Graça (favor não merecido. pela qual somos salvos por Deus através de Jesus Cristo).

Ouvimos mais sobre escolhas do que sobre arrependimento. A auto-ajuda substituiu a confissão de pecados. A música substituiu o louvor. E o louvor substituiu a adoração. E temos nos esquecido que o Evangelho significa “Boas Novas de salvação”.
Talvez esse seja um dos motivos pelos quais algumas muitas igrejas estão tão capengas fracas!
Ao invés de sermos transformados através do arrependimento e conversão diária para viver o evangelho, fazemos o caminho contrário, buscando a redenção através do amor ao próximo, relacionamento ou boas obras…
Não existe Evangelho sem arrependimento! Não existe arrependimento sem a consciência de pecado. E não existe consciência de pecado sem conhecimento da santidade de Deus, E ninguém vai saber que Deus é absolutamente santo, sem a pregação da Palavra de Deus.

Pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, mas como crerão, se não há quem pregue?!

Precisamos ser mais como Paulo e nos concentrar em pregar somente o Evangelho de Cristo – mesmo para igrejas cheias de cristãos! Todas as outras coisas virão como conseqüência disso pela ação do Espírito Santo nas nossas vidas.
E da próxima vez que você ouvir uma pregação preste atenção se ela não é um comercial de creme dental, lembre-se do verdadeiro Evangelho de Cristo. Da sua verdadeira condição de pecador e da Graça infinita de Deus. Creia. Confesse. Arrependa-se. Viva o Evangelho.

PÓS PECADO

Como o cristão deveria reagir depois de pecar? Obviamente, em se tratando de um cristão-modelo, aceitaria o perdão de Deus e continuaria sua vida como se nada tivesse acontecido. Porém, certamente existem alguns que não tem essa reação.
Não raramente alguns, mesmo sabendo que estão perdoados por terem se arrependido, não conseguem se reerguer, superar o erro, acreditar em si mesmos de novo, sonhar novamente em fazer diferença no mundo. Isso porque, pensando bem (analisando um pouco mais a fundo), não é o pecado por si só que destrói, e sim a culpa (o medo, ou outro nome que quiserem nomear), que muitas vezes perdura após o pecado; essa sim paralisa (adormece, deprime) alguns cristãos.
Logicamente, a culpa atua numa profundidade diferente em cada pessoa. Alguns fingem que estão bem, outros fogem, outros se entregam a vícios (uma diversidade terminada em “holic”). Isso, pois, trata-se de uma questão mais psicológica do que espiritual. Não se nega o fato de que a vontade do Diabo é destruir o homem, inclusive contribuindo para que ele se sinta culpado pelo pecado. No entanto, o ser humano terá que lidar com sua psique enquanto viver essa vida terrena, pois sua alma estará ligada a ele até a morte.
Além disso, o espírito não anula os pensamentos e os sentimentos, ele pode apenas ajudar a alma a tomar as decisões e as atitudes certas. Cada pessoa já teve ou terá uma experiência pós-pecado; e, tendo em vista que cada um tem um desenvolvimento psíquico e espiritual diverso, a resposta à culpa resultante do pecado dependerá da intensidade com que cada um viveu o assunto.
Às vezes, o mais difícil, depois de pecar, não é reencontrar Deus, mas sim reencontrar a si mesmo. Pode-se dizer isso, pois, para alguns, mesmo sabendo que a humanidade é falha, e continuará sempre falhando, não conseguem conviver com o fato de que erraram, nem confiar que podem ser como eram antes de errarem, ou até melhores. Quantos estão perdidos no interior de si mesmos, sem que ninguém note? Quantos ainda nem descobriram que estão nesse estado por se sentirem culpados pelo pecado?

Busque a Deus, ajude a si mesmo e aos outros.