domingo, 23 de maio de 2010

DEUS É POP


No ano passado a revista Época publicou uma matéria onde dizia que “Deus é pop”, e nela é dito como a juventude deste Brasil é religioso, dizia também a diversidade de religião. O tema me chamou atenção, então fui averiguar o que significaria a palavra “POP” e descobri que seria uma pessoa “popular”, ou seja, o tema estava dizendo de um “Deus Popular”, nela encontrei algo impressionante onde diz que 95% dos jovens brasileiros são os mais religiosos do mundo. Isso me chamou a atenção, pois vivemos em um país onde se tem uma diversidade imensa de culturas e religiões. A minha pergunta a principio foi: Onde se encontra toda essa religiosidade dita na revista? Comecei a fazer uma pesquisa a partir da mesma, alguns dados do IBGE e usando de outros sites.
Descobri que isso seria verídico mesmo, vendo esses dados, me veio á memória de quando começou a religião, comecei a buscar respostas no livro mais antigo e vendido do mundo a “Bíblia” e vi de como era a relação da população daquela época com a religião, só havia apenas uma religião: “O Cristianismo”. Podemos ver a história no livro de Atos dos Apóstolos que foi escrito entre os anos 63 e 70 d.C. O que quero destacar neste artigo é de que a popularidade de Deus esta sendo banalizada e para podermos ver juntos como a pós-modernidade esta se infiltrando no cristianismo.
A popularidade de Deus vem crescendo a cada dia, mas de uma forma distorcida, religiões se formando a partir de sincretismo religioso e heresias com bases bíblicas, sim até acredito que Deus possa receber a todos da forma em que se encontram, mas não nos deixa da forma em que chegamos até Ele, a partir do momento em que “conhecemos a verdade ela nos liberta”. Pessoas chegam de enumeras formas até Deus, bem como homossexuais, metaleiros, prostitutas, viciados, enfim vários tipos de pessoas.
A pós-modernidade vem acabando com a essência do cristianismo, e, por conseguinte também com a popularidade de Deus, infelizmente é ela que vem ditando o que fazer, agir e servir a Deus, sendo que quem deveria fazer isso seriam os cristãos, como podemos servir a um Deus tão popular assim?
A resposta é a que sabemos de cor e salteado: é difícil servir a Deus nos dias de hoje onde colocam Deus em vários lugares como sementes, portais, no dinheiro (isso é um assunto muito dito hoje nas igrejas), até concordo com essa idéia de que é difícil servir a Deus nos dias de hoje, mas fico com uma pergunta em minha mente, será que as pessoas no tempo de Jesus diziam a mesma coisa e não fazia nada como não estamos fazendo? O que podemos fazer para revertermos essa situação? Uma coisa é certa, a nossa geração esta a procura somente das bênçãos que Deus pode dar e não no compromisso com sua obra. Se nós que quando aceitamos a Cristo dizemos que Ele é o Senhor e nosso Salvador, como podemos não nos preocupar com isso, pois Senhor manda em seus servos ou não? A palavra é bem clara a esse respeito “Ide e anunciai as boas novas até que Ele venha”, como podemos nos acomodar com tudo o que a pós-modernidade vem ditando na mídia e não tomamos atitude alguma a respeito de tudo o que vemos e vivemos.
Não devemos concordar com essa popularidade distorcida de Deus, devemos sim nos levantar como cristãos e denunciar essa falsa popularidade, não posso fazer isso sozinho, mas se nos unirmos para combater essa situação juntos conseguiremos a vitória e glorificar ao nosso Senhor que é “Jesus Cristo”.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PÓS-MODERNIDADE ACABANDO COM RELACIONAMENTOS, COMO?

PARTE 2



Como já falamos no artigo passado a respeito do que a pós-modernidade vem fazendo com as pessoas, e também que “não devemos nos conformar com este mundo”, (vou ser mais ousado) “não se conformar com os dias de hoje”, nesta segunda parte gostaria de falar a respeito de um tipo de relacionamento que é o principal em nossas vidas: o relacionamento com Deus.
 Então como posso me relacionar com uma pessoa que nunca a vi em minha frente, de uma cultura completamente diferente da minha, de diferentes cidades, temperamento oposto ao meu. A igreja de Cristo é assim, pessoas chegando a todo o instante e convivendo comigo neste ambiente, quem dirá o nosso relacionamento com Deus, que não estamos vendo, tocando ou ouvindo. Para que aja um relacionamento verdadeiro há um preço á pagar e o valor é a “renúncia” a nós mesmos e entrega total a Deus. Gostaria de entrar em apenas um tipo de relacionamento hoje, vamos falar de como nos relacionar com Deus.
Pode ser um negócio meu de louco não é? Como me relacionar com Deus?
 A primeira coisa é termos “fé”, podemos ver como o principio de um relacionamento, a “fé” nos faz vê-lo, senti-lo e ouvi-lo, a segunda coisa é a leitura da sua palavra onde iremos conhecê-lo melhor a cada dia e isso faz com que possamos criar um relacionamento com Ele. Quando atingimos esses requisitos começamos um relacionamento, mas não devemos ficar superficialmente, devemos nos aprofundar em sua palavra onde iremos ter experiências com Ele, pois é lá que vamos encontrar todas as respostas de como ter um relacionamento fiel ao Senhor. A Palavra de Deus no ensina a falar com Ele, a andar com Ele, e nos faz ter intimidade com Ele. A intimidade hoje em dia esta perdida, a pós-modernidade vem acabando com isso utilizando de vários veículos, a falta de tempo para nós mesmos e para com Deus, e com isso deixamos de ler sua palavra, também chegamos cansados do trabalho ou dos estudos, como vamos ler a palavra de Deus?!
Argumentos em cima de argumentos para não se relacionar com Deus, mas podemos quebrar essas barreiras hoje mesmo, basta querermos você não acha?
Com essa falta de tempo para Deus só estamos perdendo, isso faz com que deixemos de ter tempo para a palavra. Por conseguinte deixamos de ter tempo para Deus. Vamos juntos quebrar as barreiras que não nos deixa se relacionar com Deus. Não podemos nos deixar levar por essa falta de tempo, o Senhor esta a todo tempo a nossa disposição, por que não podemos separar um tempo para Ele? Deixarmos nossa vida ativista vai nos ajudar bastante, pois o dono do tempo é o próprio Deus. Se tivermos Deus em primeiro lugar automaticamente temos o tempo a nosso favor e é isso que o Senhor quer, que tenhamos mais tempo para Ele e menos tempo para o mundo, com isso vamos ter um relacionamento fiel a Deus.
Vamos começar isso hoje mesmo, deixar nossa vida ativista e refletir um pouco no que Deus esta fazendo em nossas vidas e dar o tempo necessário a Ele, pois como eu já disse, Ele é o dono do tempo e de tudo.

Vai uma regra:

Quanto mais tempo dou para Deus + intimidade com Ele e + o tempo a meu favor.
Quanto menos tempo para Deus + distância DEle e de sua palavra e + tempo para o mundo.

A intimidade é tudo, por isso não devemos perdê-la.
Espero que tenham tirado alguma lição, pois eu já tirei minhas lições e pretendo aplicá-las.

PÓS-MODERNIDADE ACABANDO COM RELACIONAMENTOS, COMO?

PARTE 1

Bom como neste mês de maio começamos a falar sobre relacionamentos, gostaria de partilhar uma palavrinha com todos.
Fiquei empolgado quando vi este tema a ser dito na igreja, pois vivemos em um mundo onde não se há muitos relacionamentos não é? Também vivemos em um mundo pós-moderno onde nos ensina que não precisamos nos relacionar com ninguém e podemos ser auto-suficientes, não precisamos depender de ninguém.
Parece que quando se fala de se relacionar com o próximo, nós já começamos a criar barreiras para não se aproximar e isso faz com que fiquemos em nosso mundo interno e introvertido (para dentro), o pós-modernismo esta tomando conta até de nossos relacionamentos. Devemos abrir nossos olhos e ver que é bom se relacionar com as pessoas, ter boas amizades, ser extrovertidos, e contar com o próximo nas horas de dificuldades. Em muitas de nossas dificuldades não conseguimos vencê-las porque estamos em meio a elas sozinhos, e nos acomodamos com a situação.
É muito interessante, pois como cristãos também estamos nos relacionando pouco uns para com os outros, a pós-modernidade vem tomando conta de nossas vidas onde diz que: não temos tempo para se relacionar com pessoas, imagino eu “se é difícil se relacionar com as pessoas que estamos vendo todos os dias, como seria então nosso relacionamento com Deus?”.
Não estou por meio deste para julgar, mas vamos pensar juntos, analisar o corpo de Cristo na pós-modernidade: você já reparou como são as igrejas nos dias de hoje? Se fossemos analisar talvez levasse dias ou até mesmo anos para responder a essa questão, mas as pessoas dentro das igrejas estão olhando para seu próprio “umbigo” e não se importando com o próximo, devemos servir aos outros e a Deus, devemos reverter esta situação, pois a palavra de Deus é bem clara a respeito disso:

“E não sedes conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
Romanos 12:2

Como podemos ver no versículo acima, não devemos nos conformar com essa pós-modernidade, pois esta acabando com nossos relacionamentos, sejam eles qual for: familiar, amoroso, profissional, enfim não importa o tipo.

O EVANGELHO KOLYNOS

Você já escovou os dentes hoje? Pra que escovar os dentes? É pra tirar o gosto ruim da boca? Pra melhorar seu hálito? Pra ter um sorriso mais branco? Pra conquistar alguém?!

Eu acho muito engraçado assistir comerciais de creme dental! Lembra da campanha de uma marca famosa, onde as pessoas pulavam dos barcos no mar azul e aquela voz de fundo fazia o “aaaahhhhh”? E as propagandas daquela marca que mostra os casais se beijando como se o mundo fosse acabar? E ainda aquela onde a menina dá um sorriso e é como se ela tivesse engolido uma lanterna que ilumina todo o ambiente!
Se você fosse de uma cultura primitiva e assistisse a esses comerciais pela primeira vez, você pensaria que esse tal de creme dental teria poderes especiais! Seria um creme mágico que transporta as pessoas para lugares paradisíacos, atrai o sexo oposto e ainda nos torna fluorescentes!
A última coisa que você pensaria é que o verdadeiro propósito do creme dental é a limpeza e a manutenção da saúde bucal!
As empresas, que estão sempre buscando aumentar sua participação de mercado, suas vendas e conseqüentemente seus lucros, focam em características secundárias dos produtos, como o gosto especial ou a sensação de hálito fresco, ou em possíveis aplicações sociais como a facilitação da conquista do sexo oposto, muitas vezes usando analogias visuais (água, neve, locais paradisíacos, etc), ignorando a primeira e mais importante propriedade do seu produto: a limpeza.
A questão que me veio à mente hoje enquanto escovava meus dentes, é que hoje em dia, ninguém compra um creme dental pelas propriedades ou qualidade, mas sim pelo sabor, pelo posicionamento da marca ou ainda, pelo comercial. Cada um compra o creme dental que mais lhe agrada, mesmo que não cumpra sua função principal!

Já percebeu como o mesmo acontece com o Evangelho?

Quantas vezes você já ouviu falar sobre o evangelho ser sobre relacionamento? Quantas vezes já ouviu o evangelho do ‘bem-estar’? Quantas vezes já ouviu que Jesus te ama? Quantas vezes já ouviu que o Evangelho é amar ao próximo?
Sempre que escuto essas coisas, eu sinto como se estivessem tentando me vender creme dental… Eu posso até acreditar que essas coisas são verdadeiras e fazem parte do Evangelho. Mas convenhamos, o Evangelho não é só isso!

Aí eu te pergunto… Qual é o verdadeiro propósito do evangelho? Ou melhor, o que é o verdadeiro evangelho?
Todas essas coisas, relacionamento, amor, aceitação, etc. São boas e louváveis… Mas será que isso é o Evangelho?


Nesses tempos de ‘politicamente correto’, não se fala mais sobre pecado. Conseqüentemente, não se fala mais sobre condenação (afinal, Deus é amor e tal) e no fim, eu nem sei mais do que estão tentando me salvar!
É muito comum ouvir sobre o que devemos fazer (amar ao próximo, fazer o bem, ações sociais, louvor, culto, comunhão, relacionamento ou até ofertas e dízimo), mas é raro ouvir sobre quem nós somos (pecadores) e sobre qual é a nossa situação (espiritualmente mortos e separados de Deus). Ouvimos pouco sobre quem é Deus (Criador, Santo, Soberano), sobre quem é Jesus (Salvador, Messias prometido, Sacrifício vivo no nosso lugar) e menos ainda sobre a Graça (favor não merecido. pela qual somos salvos por Deus através de Jesus Cristo).

Ouvimos mais sobre escolhas do que sobre arrependimento. A auto-ajuda substituiu a confissão de pecados. A música substituiu o louvor. E o louvor substituiu a adoração. E temos nos esquecido que o Evangelho significa “Boas Novas de salvação”.
Talvez esse seja um dos motivos pelos quais algumas muitas igrejas estão tão capengas fracas!
Ao invés de sermos transformados através do arrependimento e conversão diária para viver o evangelho, fazemos o caminho contrário, buscando a redenção através do amor ao próximo, relacionamento ou boas obras…
Não existe Evangelho sem arrependimento! Não existe arrependimento sem a consciência de pecado. E não existe consciência de pecado sem conhecimento da santidade de Deus, E ninguém vai saber que Deus é absolutamente santo, sem a pregação da Palavra de Deus.

Pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, mas como crerão, se não há quem pregue?!

Precisamos ser mais como Paulo e nos concentrar em pregar somente o Evangelho de Cristo – mesmo para igrejas cheias de cristãos! Todas as outras coisas virão como conseqüência disso pela ação do Espírito Santo nas nossas vidas.
E da próxima vez que você ouvir uma pregação preste atenção se ela não é um comercial de creme dental, lembre-se do verdadeiro Evangelho de Cristo. Da sua verdadeira condição de pecador e da Graça infinita de Deus. Creia. Confesse. Arrependa-se. Viva o Evangelho.

PÓS PECADO

Como o cristão deveria reagir depois de pecar? Obviamente, em se tratando de um cristão-modelo, aceitaria o perdão de Deus e continuaria sua vida como se nada tivesse acontecido. Porém, certamente existem alguns que não tem essa reação.
Não raramente alguns, mesmo sabendo que estão perdoados por terem se arrependido, não conseguem se reerguer, superar o erro, acreditar em si mesmos de novo, sonhar novamente em fazer diferença no mundo. Isso porque, pensando bem (analisando um pouco mais a fundo), não é o pecado por si só que destrói, e sim a culpa (o medo, ou outro nome que quiserem nomear), que muitas vezes perdura após o pecado; essa sim paralisa (adormece, deprime) alguns cristãos.
Logicamente, a culpa atua numa profundidade diferente em cada pessoa. Alguns fingem que estão bem, outros fogem, outros se entregam a vícios (uma diversidade terminada em “holic”). Isso, pois, trata-se de uma questão mais psicológica do que espiritual. Não se nega o fato de que a vontade do Diabo é destruir o homem, inclusive contribuindo para que ele se sinta culpado pelo pecado. No entanto, o ser humano terá que lidar com sua psique enquanto viver essa vida terrena, pois sua alma estará ligada a ele até a morte.
Além disso, o espírito não anula os pensamentos e os sentimentos, ele pode apenas ajudar a alma a tomar as decisões e as atitudes certas. Cada pessoa já teve ou terá uma experiência pós-pecado; e, tendo em vista que cada um tem um desenvolvimento psíquico e espiritual diverso, a resposta à culpa resultante do pecado dependerá da intensidade com que cada um viveu o assunto.
Às vezes, o mais difícil, depois de pecar, não é reencontrar Deus, mas sim reencontrar a si mesmo. Pode-se dizer isso, pois, para alguns, mesmo sabendo que a humanidade é falha, e continuará sempre falhando, não conseguem conviver com o fato de que erraram, nem confiar que podem ser como eram antes de errarem, ou até melhores. Quantos estão perdidos no interior de si mesmos, sem que ninguém note? Quantos ainda nem descobriram que estão nesse estado por se sentirem culpados pelo pecado?

Busque a Deus, ajude a si mesmo e aos outros.